quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dando uma colorida na casa e na vida...

Que tal uma casa cheia de cor?

É incrível como as pessoas tem medo de ousar quando a assunto é este! Acabam ficando nos neutros por medo e não por opção. Muita gente me fala que tem medo de enjoar da cor ou de não combinar.
Sempre sigo alguns critérios para decidir as cores que vou colocar nas paredes da nossa casa:

  • Quais os sentimentos e habilidades das pessoas que frequentam o cômodo;
  • Quais destes sentimentos e habilidades elas querem desenvolver ainda mais; 
  • Quais os materiais da mobília que vai estar ocupando o comodo;
  • Se vou utilizar cores de uma mesma matiz - cores harmoniosas ou cores que ficam opostas na escala cromática - cores complementares.

Em algumas situações, é necessário buscar um material ou cor que possa neutralizar um pouco o colorido e tornar o ambiente menos estimulante. A utilização de móveis de madeira ou brancos pode causar este efeito.

Há menos de um ano nos mudamos pra este apartamento antigo e desde que coloquei meus pés nele estava convicta que uma tinta nas paredes lhe daria mais aconchego e alegria. Esta empreitada está sendo realizada nesta semana e aqui estão algumas fotinhos da experiência.   Como havia algum tempo que o imóvel estava fechado, estar dentro dele nos causava uma sensação densa e a energia acumulada no lugar não era das melhores. Um apartamento antigo cheio de histórias em uma cidadezinha de interior pode não ser muito convidativo. Rsrsrs! 
Bem... Nós nos aventuramos!
As paredes tinham uma cor cinzenta com algumas tentativas de cor em três cômodos, em dois quartos e na sala. As paredes do quarto que escolhemos para nós estavam terrivelmente manchada com rolo de tinta de duas cores daquele quarto quando o pintou. Nunca vi nada parecido! Os rodapés eram escuros, na cor das portas mas resolvi arriscar e os pintei de branco pra suavizar um pouco mais a decoração que eu sabia que teria muita cor. Só não decidimos ainda a respeito das portas. Fica pra uma outra etapa.                 
Logo nos dias da mudança minha filha e uma amiga minha pintaram a parede da sala, mas a disposição das duas esgotou-se depois de tanto sobe e desce de escadas(o pé direito alto dificulta pra caramba o trabalho).Levamos seis meses até recobrar a coragem e continuar o trabalho; quase desisti vendo a dificuldade que seria pintar as paredes sobre a escada, ainda temos partes da decoração secando pois acabamos de pintar; mas aí está o resultado desta etapa!



Gente! Não esqueçam de comentar! 
Preciso saber a opinião de vocês!
Até Breve!




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Oito meses...


Para quem não sabe, este está sendo um ano de grandes mudanças para o Fábio e eu. Em janeiro deste ano tomamos uma difícil decisão que interferiu em muitos aspectos da nossa vida.
Mesmo tendo a empresa e circulando com um trabalho ano passado, não conseguíamos ver forma de progredir na nossa área tendo que dividir nosso tempo entre e Cia e as aulas em escolas. Para piorar, estávamos há muito tempo estressados e descontentes com a situação atual da educação, ou melhor, do sistema educacional no país e vivíamos esperando uma chance de cair fora.
Mas para mudar é preciso muita força de vontade e desprendimento e estas qualidades só nascem quando se está no limite. Este limite chegou pra mim no ano passado, muito embora eu saiba que pelo Fábio a Gente já teria tomado esta decisão muito antes.

Pedimos demissão de nossos empregos "seguros" e iniciamos nossa nova jornada. Nesta mesma época nosso compadre, amigo e colega de trabalho que também dividia o tempo dele entre o teatro e o Jornalismo acabou resolvendo fazer o mesmo e assim não éramos mais só nós dois em cena. Queríamos colocar em prática uma pesquisa e aproveitamos as férias das crianças em janeiro para fazer uma viagem de mais de um mês pelo litoral de Santa Catarina. Foi uma experiência incrível e independente dos contratempos e do ponto de vista financeiro, precisávamos disso.   

  Desde então, passamos um início de ano complicadíssimo e em maio a coisa começou a melhorar,uns bons contratos e outros nem tanto e fizemos diversas apresentações de "Patacoada", o trabalho de pesquisa que estreamos em janeiro.

Paralelo as transformações obtidas em nossa vida profissional, tomamos outra medida pra tornar nossa logística familiar mais tranquila: Saímos de nossa casa localizada em um bairro e deixamos a mesma alugada para vir morar no Centro, perto da Cia. Assim evitamos de usar o carro todos os dias e facilitamos as coisas para as crianças, que passam mais tempo conosco, abrindo mão de ter um gasto a mais com babá em casa.

Meu filhote arrasando no show de talentos da nova escola.
Para segurar as pontas foi necessário mudar as crianças de escola e optar pelo ensino público, o que no princípio me deixou super aflita. Hoje estou menos paranoica com isso e vejo que foi uma decisão coerente, afinal não tinha cabimento para um casal que vive com estabilidade alguma manter três filhos em escola particular e precisar passar o final do ano pintando painéis em todas as salas da escola a preço de banana pra conseguir pagar o material pedagógico (Acreditem! Fizemos isso estando eu grávida de oito meses e tomando remédio para segurar a bebê). Além do mais o ensino particular tem tantos problemas quanto o público e eu os conheço muito bem.

Bem... E agora, como estamos?
Estamos trabalhamos bastante e passamos muito tempo com nossa casa cheia de amigos rindo, bebendo vinho, jogando vídeo game e assistindo a filmes. A porta da  casa é trancada sempre depois da meia noite e frequentemente temos hóspedes. As crianças continuam a fazer muito barulho, a nossa "aborrecente"  está cada dia mais independente e nossos amigos tem nos ajudado imensamente quando viajamos, cuidando da casa e das pequenas bichanas(isso quando não ficam com as crianças também).
Estamos felizes e sem arrependimento pelas escolhas feitas, muito embora ainda estejamos recebendo a ajuda dos meus pais e ainda seja cedo para dizer que não precisamos dessa ajuda.
Estamos cheios de projetos e sem nada que nos prenda. Descobrimos juntos uma porção de possibilidades e prosseguimos de peito aberto e sentidos aguçados a espreita de novas conquistas.